Sempre quando olho aquela janela
Relembro os seus olhos
Tocarem os meus,
Que choram de saudades
De você e de seu corpo.
Relembro os seus olhos
Tocarem os meus,
Que choram de saudades
De você e de seu corpo.
Saudades das suas mãos que me tocavam,
De seus lábios que me beijavam,
De seu cheiro,
De seus cabelos macios
Por onde meus dedos escorregavam.
Na calma onde vivíamos,
As noites de nós na nossa cama,
O tempo não volta,
Nossa fala e nosso silêncio,
Num amor simples.
E te amava
Como eu podia.
Ainda me perco no mesmo espaço
Onde nossos pés passaram.
Ainda divago nos termos
Da nossa conversa.
Separação sofrida e vã.
Hoje, eu te entendo,
Mais do que sempre, meu amor.
Meu corpo cansou de se agitar.
Minha mente cansou de me prender.
Mas agora,
Você já não está aqui,
Justo na minha liberdade,
Que volta ao êxtase
Na tua presença lembrada.
E hoje, agora, nesse instante,
Como eu te queria
Aqui e agora,
Dentro dessa janela.
Nossa fala e nosso silêncio,
Num amor simples.
E te amava
Como eu podia.
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