As luzes se acenderam
E todos contemplamos
Atraídos pela magia, aquele som;
Musicalidade complexa,
Infinita declaração de amor
Em forma de canção,
Ou seria em forma de vento?
Vento que vinha de Venturini,
Poeta nato, apaixonante e apaixonado.
Cadê você, Espanhola,
Que nem ao menos tem os olhos
Azuis como todo o azul do céu?
E nos olhos castanhos da platéia
Sorrisos brotavam misturados
Com as lágrimas provocadas pelo
Efeito daquela poesia.
Som místico, trabalha melhor nossa musicalidade.
Desperta em nós o sonho
De nos tornarmos tão puro
Como o universo na vida que a gente
Cansou de procurar.
Afinal, foi a primeira vez
Que todos nós vimos o céu
Se unindo ao mar.
E quem sabe um dia, não tão distante,
E por outra mera distração,
Conseguiremos formar o nosso
Mais perfeito horizonte.
Enfim, foi assim, de verdade, a primeira vez
Que todos nós vimos,
Um pedacinho do céu
Se confundir com todo o azul do mar.
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